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domingo, 29 de maio de 2011

Promessas ou jogo do troca-troca

Essa postagem nasceu do sentimento de impotência diante da iminência da aprovação do novo código florestal. Como praticamente nenhum setor da sociedade se mobilizou - ou se o fez, foi de forma incipiente e silenciosa  - uso esse espaço para expressar minha tristeza e indignação.

Dolorina nasceu para pagar as promessas da mãe.

João Ferreira não nasceu para pagar promessa de ninguém.

Jacy Aparecida prometeu a si mesma que não viveria como Dolorina.

Iraci nunca acreditou em promessas.

Maria prometeu a si mesma que só pararia de tomar Coca-Cola depois de morta.

A família Ferreira prometeu que nunca mais voltaria a Paris.

Teresa prometeu a si mesma que nunca mais andaria de ônibus.
Candidatos prometem qualquer coisa antes das eleições.
Marina prometeu não se envolver mais com a política.
Berlusconi prometeu governar a Itália.
Antônio P. não cumpre suas promessas.
Berlusconi também não.
Sinfrônio adoraria escutar promessas de amor.
O pagador de promessas é um filme nacional.
Os santos não gostam de promessas. Políticos e advogados vivem disso.
Promessas vendem como pão.
O ilustríssimo Sr. Sérgio prometeu não sair no prejuízo e se vendeu a meia dúzia de coronéis.
Aldo Rebelo prometeu proteger o meio ambiente e criou um novo código florestal.
Durante os primeiros anos em BH eu também acreditava em promessas.
Berlusconi prometeu que nunca mais andaria de ônibus.
Antônio P. nunca acreditou em promessas.
O ilustríssimo Sr. Sérgio prometeu que nunca mais voltaria a Paris.
Dolorina adoraria escutar promessas de amor.
Marina não nasceu para pagar promessa de ninguém.
Jacy Aparecida prometeu governar a Itália.
Sinfrônio prometeu que pararia de beber só depois de morto.
O ilustríssimo Sr. Sérgio nasceu para pagar promessa da mãe.
Aldo Rebelo prometeu não sair no prejuízo e se vendeu a meia dúzia de coronéis.
Hoje, dou pouco valor a promessas.