Proposta de exposição
A proposta consiste na realização de uma exposição coletiva em alguma das unidades do Sesc em São Paulo. Como trabalho tanto com fotografia quanto com colagem, meu trabalho se desenvolve dentro de duas vertentes diferentes.
A primeira delas consiste em fotografias que tiro de coisas que poderiam passar despercebidas no cotidiano. Podem ser paredes descascadas ou ferrugem. Esse trabalho nasceu e começou a ganhar consistência a partir de uma exposição – De-composição – que realizei em Belo Horizonte. Foi uma exposição coletiva cuja proposta era didática, pois aconteceu na biblioteca de uma escola e era, portanto, voltada para o público infanto-juvenil. Os trabalhos expostos eram fotografias de lixo, dejetos, água parada, restos de materiais de construção jogados em lugares não adequados, entre outras coisas. As fotografias foram tiradas somente em bairros nobres da capital mineira e tinham por objetivo mostrar que o descaso com a cidade e com a natureza não é exclusividade nem fruto da pobreza.
À medida que comecei a fotografar, o trabalho foi se ampliando e comecei a concentrar meu olhar sobre outros materiais que se desgastam com as intempéries ou com o próprio passar do tempo.
A segunda vertente do meu trabalho consiste nas colagens que venho realizando há mais de dez anos e, portanto, acredito que seja possível perceber nelas um amadurecimento. Já realizei duas exposições individuais de colagem e em setembro realizarei a terceira. Diferententemente das fotografias de ferrugem, que ainda estão em uma fase de experimentação, minhas colagens são inconfundivelmente minhas. Além do mais, passei da colagem com os recortes de revistas, àquelas onde misturo imagens da mídia às minhas próprias fotografias que, após recortadas passam a compor minhas colagens.
Assim, apresento ao Sesc as seguintes propostas:
1) participação em uma exposição individual e/ou coletiva de fotografia (fotografias que evidenciem a passagem do tempo através das cores e texturas)
2) participação em uma exposição individual e/ou coletiva de colagens (nesse caso os temas podem ser variados, pois desenvolvo colagens que oscilam do político ao poético onde, neste último caso, a preocupação formal reside principalmente na composição).
A proposta consiste na realização de uma exposição coletiva em alguma das unidades do Sesc em São Paulo. Como trabalho tanto com fotografia quanto com colagem, meu trabalho se desenvolve dentro de duas vertentes diferentes.
A primeira delas consiste em fotografias que tiro de coisas que poderiam passar despercebidas no cotidiano. Podem ser paredes descascadas ou ferrugem. Esse trabalho nasceu e começou a ganhar consistência a partir de uma exposição – De-composição – que realizei em Belo Horizonte. Foi uma exposição coletiva cuja proposta era didática, pois aconteceu na biblioteca de uma escola e era, portanto, voltada para o público infanto-juvenil. Os trabalhos expostos eram fotografias de lixo, dejetos, água parada, restos de materiais de construção jogados em lugares não adequados, entre outras coisas. As fotografias foram tiradas somente em bairros nobres da capital mineira e tinham por objetivo mostrar que o descaso com a cidade e com a natureza não é exclusividade nem fruto da pobreza.
À medida que comecei a fotografar, o trabalho foi se ampliando e comecei a concentrar meu olhar sobre outros materiais que se desgastam com as intempéries ou com o próprio passar do tempo.
A segunda vertente do meu trabalho consiste nas colagens que venho realizando há mais de dez anos e, portanto, acredito que seja possível perceber nelas um amadurecimento. Já realizei duas exposições individuais de colagem e em setembro realizarei a terceira. Diferententemente das fotografias de ferrugem, que ainda estão em uma fase de experimentação, minhas colagens são inconfundivelmente minhas. Além do mais, passei da colagem com os recortes de revistas, àquelas onde misturo imagens da mídia às minhas próprias fotografias que, após recortadas passam a compor minhas colagens.
Assim, apresento ao Sesc as seguintes propostas:
1) participação em uma exposição individual e/ou coletiva de fotografia (fotografias que evidenciem a passagem do tempo através das cores e texturas)
2) participação em uma exposição individual e/ou coletiva de colagens (nesse caso os temas podem ser variados, pois desenvolvo colagens que oscilam do político ao poético onde, neste último caso, a preocupação formal reside principalmente na composição).
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